sábado, 11 de setembro de 2010

Os benefícios dos animais de estimação




Por Juliana Lopes


Cachorros, gatos, peixes e outros pets são considerados em muitos lares como um membro da família. E na maior parte das vezes, a ideia de trazer esses animaizinhos de estimação vem de crianças e adolescentes. Segundo a pesquisa Radar Pet, realizada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN), a relação com os filhos que determina em 40% a penetração de cães e gatos nas casas.

A companhia desses bichinhos já é estimulada logo na infância sem que a criançada perceba.

Os pets estão reproduzidos em desenhos que fazem parte da decoração, do quarto, das brincadeiras e dos programas de TV. Quando o contato com os mascotes acontece de fato, áreas do cérebro relacionadas com as emoções são ativadas, o que também traz a sensação de bem-estar. Não é a toa que muitos deles são usados em terapias, até mesmo dentro dos hospitais. Uma pesquisa feita pela Universidade Loyola, em Chicago, mostrou que acariciar um cachorro pode ajudar pacientes internados a reduzir pela metade a quantidade de analgésicos que precisam tomar.

Não só a ciência que explica essa relação de amor entre crianças e pets. Eléa de Matos Vituzzo, médica veterinária e diretora clínica do Planeta PET, aponta que as mudanças na sociedade explicam o fato das crianças procurarem mais um animal de companhia. Para a veterinária, o crescimento das cidades fez com que os pequenos deixassem a brincadeira de rua para ficar mais em casa. "Muitos agora se sentem sozinhos. A solução para preencher o vazio urbano é um animal de estimação, este ocupa agora o lugar daquele cachorro que ficava no quintal guardando a casa. Ele agora está dentro do imóvel, um amigão para todas as horas", diz.

Dessa forma, antes de escolher o melhor bichinho para fazer parte da família, é necessário assumir uma responsabilidade com seus filhos. "Afinal, as crianças, dependente da idade, não tem condições de cuidar integramente de um animal. Para desenvolver seu senso de responsabilidade e cuidado com o outro - além da doação de carinhos -, ela deve assumir pequenas tarefas, como trocar a água, alimentar e, vez por outra, limpar fezes e urina. Pode também participar, junto com os pais, da educação do animal. Por outro lado, ela não é capaz de identificar doenças e levar o pet periodicamente ao Veterinário, dar banho ou passear com o cão, por exemplo. Ela não pode, em resumo, prover para seu Pet coisas que ainda está aprendendo com seus pais dentro do processo educativo", aponta a médica veterinária. Mais do que trazer alegria, os pais devem deixar claro que o novo bichinho sente frio, fome e medo, por isso, precisa ser tratado com dedicação, respeito e carinho.

Também é fundamental que pais e filhos pesquisem sobre raça e necessidades de cada um. Fatores como espaço, hábitos de vida da família e idade da criança devem ser avaliados, segundo especialistas. Além de consultar um médico veterinário, uma boa opção é consultar o site do Kennel Club, no caso dos pais que queiram adotar um cachorrinho. Através da tabela "Escolha o seu cão", é possível determinar as raças conforme o espaço de convívio, grau de agressividade, aptidão para companhia, entre outros fatores.


Texto extraído do site:



1 comentários:

Mammy / Dedinhos Lambuzados disse...

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