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Por Ariadne Araújo
Você já ouviu falar deles? Eles são crianças índigos, também chamadas de crianças azuis ou crianças estrelas. Meninos e meninas especiais, que estão chegando ao mundo para ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual do planeta. Segundo pesquisadores no assunto, eles começaram a nascer mais e mais a partir dos anos 80 e são agora, na primeira década do século 21, cada vez mais numerosos. Mas é preciso que os pais saibam reconhecê-los e dar a eles a educação adequada às suas necessidades evolutivas.
Em "Aprenda a Educar a Criança Índigo" (Butterfly), a jornalista e escritora Barbara Condron, uma das fundadoras da Escola de Metafísica de Windyville, em Missouri, nos Estados Unidos, conta como ela desenvolveu uma metodologia educacional para ajudar seu filho Hezekiah a desenvolver sua espiritualidade.
Segundo a escritora, o pequeno Ki, como ela o chama, é uma criança índigo e, como tal, precisa de pais e educadores que "experimentem" o aprendizado com ele, que sejam abertos a uma nova consciência e maneira de ser.
Classificados erroneamente como dotados ou hiperativos, com algum tipo de déficit de atenção, os índigos têm comportamento ainda não classificado pela psicologia clássica. Assim, é na escola, ou seja, na estrutura rígida e modelo atual de educação, que os índigos encontram o maior conflito e barreira à sua forma diferente de pensar e raciocinar. Segundo a escritora, eles não se encaixam nesse antigo modelo porque são orientados pelo uso. "Se há uma maneira de fazer algo, ele quer experimentar, não falar sobre isso".
Criativas e inovadoras, essas crianças fazem conexões rápidas entre diversas áreas e integram grande carga de informação. Em geral, de acordo com uma classificação de habilidades e interesses exposta no livro, eles se interessam por tudo, têm grandes ideias, gostam de saber o porquê das coisas, analisam a experiência dos outros para entenderem as suas, são vorazes no aprendizado e, quando engajados, têm energia inesgotável. "Gostam de fazer algo novo e original em vez de seguir caminhos já trilhados", diz a jornalista.
Para ajudar Ki e índigos no mundo inteiro, Barbara Condron lança mão do trabalho do psicólogo cognitivo e educacional Howard Gardner, cuja teoria de Inteligências Múltiplas "começou a transformar o modelo de ensino público". Segundo ela, a teoria é inspiradora para os que desejam ser útil na educação dessas almas que são responsáveis por um novo passo evolutivo da humanidade. "Essas inteligências permitem que as pessoas (...) adquiram conhecimentos e habilidades, criem soluções, se comuniquem e façam escolhas sábias".
Lidando com Ki "em sua experiência de aprendizado", Barbara Condron teve que aprender também muitas novas lições. Assim, as sugestões apresentadas no livro foram testadas na prática no cotidiano de mãe e filho. Ideias preconceituosas do passado, lembranças desagradáveis de nossas próprias experiências, castigos e censuras, por exemplo, são coisas a evitar. Essas ações não ajudam e não têm espaço no universo de crianças desse tipo, diz. Com eles, tudo é novo e, todo o tempo, pois eles estão gerando o próprio aprendizado.
Texto extraído do site:
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