segunda-feira, 21 de junho de 2010

Agressividade infantil




Segundo especialistas, a agressividade é um sentimento natural e comportamentos agressivos são relativamente comuns entre as crianças de 1 a 3 anos, que ainda não aprenderam a controlar suas reações, especialmente a frustração e a raiva. Entretanto, ninguém aprende sozinho a dominar sua agressividade. “É preciso que os pais e os profissionais da educação que lidam com essa faixa etária estejam atentos observando constantemente a maneira como os pequenos começam a se relacionar com coleguinhas e com os adultos”, explica Maria Irene Maluf, especialista em educação especial e em psicopedagogia que ainda complementa: “E também, é claro, se prepararem para interferir quando as mordidas, os arranhões e os tapas aparecerem no grupo”.

Para Maluf, as demonstrações de força física entre crianças dessa faixa etária são ações esperadas uma vez ou outra. Entretanto, a especialista enfatiza que se essa conduta está presente no dia a dia como única forma infantil de demonstrar seus sentimentos de desagrado, raiva, ciúmes, ansiedade e até para chamar a atenção, de modo persistente e difícil de ser controlada. “Temos que buscar caminhos para ajudar a criança, pois algo não está bem com o seu desenvolvimento”, diz ela.

Quando não percebida pelos pais ou educadores, e na medida que o tempo passa, as conseqüências das agressões vão surgindo, como por exemplo uma grande dificuldade de lidar de maneira adequada com as outras pessoas em todos os ambientes. “ A socialização da criança vai se tornando cada vez mais empobrecida, permeada de múltiplos problemas de relacionamento. E, decorrente a isso, sua autoestima fica diminuída e frequentemente até sua escolaridade é prejudicada”, comenta Maria Irene.

Para a pedagoga, algumas vezes o comportamento é resultado de disciplina familiar excessivamente severa ou, ao contrário, muito negligente; ou ainda, conseqüência da vivência diária da violência familiar. Então, o que fazer em casa e na escola para desde bem cedo ensinar os pequenos a demonstrar de uma forma menos violenta os seus sentimentos de desagrado?

“Primeiro, quando o bebê começar a bater no rosto dos pais, lembrar-se de que isso pode parecer engraçado da primeira vez, mas que por conta dessa atitude que toda criança entende como de atenção e aprovação, ela perseverará nesse hábito agressivo e desagradável. Espera-se que o adulto ao invés de rir, diga “não” de forma firme (mas calma) e segure as suas mãozinhas, para que ela perceba o seu desagrado”, comenta.

“O ideal para modificar esse hábito é tentar conter a conduta agressiva antes de começar. As crianças agem dessa forma quando querem chamar a atenção e quando estão frustradas: portanto já se tem um indício de quando poderá iniciar esse comportamento. Se já souber falar é importante explicar que tapas, mordidas e arranhões machucam as pessoas, que elas não gostam disso e vão se afastar dele. Dizer: “Dói quando você me bate ou dói quando você me morde”. Se a criança persistir, mostre seu desagrado colocando-a no berço ou chão (se já caminhar)”, ensina Maluf.

De acordo com a profissional, é importante evitar que o filho ou aluno machuque o amigo ou o irmão. Caso isso aconteça, a dica é separar as crianças e atender primeiro o que foi ofendido. Mostrando ao brigão que ele perde sua atenção quando age agressivamente. Não menos importante é nunca revidar no lugar da vítima e nem estimular que o agredido o faça. “Não podemos passar a ideia de que a agressividade é permitida como revide, criando um círculo vicioso. No lugar disso, quando a situação é repetitiva, eleja uma conseqüência negativa: não dar atenção por alguns minutos, sempre ensina muito mais do que gritos ou palmadas”, ressalta Maria Irene.

Mas se apesar de seus esforços, o comportamento agressivo persistir é melhor procurar um especialista ou o recomendar aos pais, se você for o(a) professor(a) da criança. “A experiência mostra que crianças pequenas não ensinadas desde cedo a conter seus ímpetos agressivos tendem a continuar com esse comportamento ao longo da infância e da adolescência, o que as leva a serem rejeitadas pelos colegas de classe e a se juntar a grupos onde a violência é aceita como regra, gerando um problema de conduta anti-social com proporções e consequências negativas e muito graves”, finaliza a especialista em educação.

Texto extraído do site:




domingo, 13 de junho de 2010

Meditação para crianças




Carla Oliveira

"Quando relaxamos, fazemos um pouco de silêncio, percebemos os menores barulhinhos ao longe... quando nosso corpo está parado, prestando atenção na nossa respiração... aí dá pra acontecer uma mágica. É uma mágica simples, nada explode, nenhum coelho sai da manga do casaco. Devagarinho, aos poucos, percebemos como é grande a nossa mente".

É desta forma que a garotinha que narra o livro Meu Amigo Lama define a meditação. No livro, ela conta aos seus colegas os segredos que um lama tibetano (representante da religião budista) lhe ensinou. Dentre eles, o mais importante: "A paz interna é a coisa mais preciosa que podemos ter". E, para alcançar essa paz, é preciso afastar as "nuvens" que rondam a mente, como os sentimentos e as emoções, e olhar apenas para a própria mente, conhecer-se por dentro. Ou seja, meditar.

Ainda que não consigam entender completamente o sentido da meditação, as crianças podem começar a praticá-la desde pequenas. E, apesar da meditação ser um método adotado pelos budistas, não é necessário seguir a religião fundada por Buda para meditar. Qualquer pessoa pode aproveitar os benefícios dessa arte que nasceu na Índia há milhares de anos.

Por que meditar faz bem?

Santo Antonio, santo do amor é mais que casamenteiro




Muitas pessoas associam o mês de Junho a São João, mas poucos sabem que o padroeiro deste mês é Santo Antonio. Sempre que se pensa em Santo Antonio, imagina-se a figura do Santo de cabeça para baixo pendurado numa árvore por uma jovem procurando um amor.

Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, mas pode trazer muito mais do que um parceiro aos seus devotos. Quem recorre a Santo Antonio está sempre coberto de amor, abundância, proteção, saúde e generosidade. Dia 13 de Junho é Dia de Santo Antonio e as homenagens e promessas devem ser feitas nesta data.

A artista plástica Sonia Madruga, após extensa pesquisa, pintou uma homenagem a Santo Antonio dentro de sua série “Sagrado e Profano”. A colorida imagem evoca todo o amor e felicidade que o santo transmite e além de trazer energias positivas, embeleza o ambiente. Segundo a artista, Santo Antonio é o Santo do Amor e é capaz de trazer este sentimento para o coração de todos os seus devotos.

Portanto, independente de estar casado ou solteiro, quem quiser um pouquinho mais de amor em sua vida, é só pedir a Santo Antonio!

Texto extraído do site:
http://www.toquefeminino.com.br/

O futebol na infância





Pablo Zevallos

O futebol é uma linguagem universal de milhões de crianças no mundo. O jogo não é um privilégio, mas um direito fundamental das crianças, de acordo com a Convenção dos Direitos da Criança. O futebol desempenha um importante papel na preservação desse direito infantil. É uma linguagem universal de milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive de crianças e adolescentes, independentemente de onde sejam, o idioma que falem ou a religião que sigam.

O denominador comum é a bola, com a qual os meninos brincam numa quadra, no campo, nas ruas, em acampamentos, estacionamentos, inclusive em locais abandonados.

O futebol é o esporte mais popular do mundo. Em muitos lugares do mundo, especialmente na América do Sul e Europa, o futebol é muito mais que um jogo. É um estilo de vida. Cada vez mais meninos se inscrevem em escolas de futebol, seduzidos em converterem-se em uma grande estrela do futebol mundial. As meninas também estão conquistando espaços dentro desse esporte. Muitas delas talvez mirando em Marta, brasileira eleita mais uma vez a melhor do mundo. A dedicação é cada vez maior.

Benefícios do futebol na infância

Na etapa de crescimento, as crianças desenvolvem condições ideais para treinar a habilidade. A partir dos 5 anos de idade, a maioria das crianças está preparada para dar seus primeiro passos no futebol. Adaptam-se aos movimentos e podem apresentar melhor coordenação. Bem controlado e com uma adequada preparação, este esporte pode contribuir com grandes benefícios:

domingo, 6 de junho de 2010

Figurinhas da Copa propiciam aprendizado interessante





Por G1

Estamos em contagem regressiva para o início do maior campeonato de futebol existente – a Copa do Mundo. Esse é um dos momentos em que nosso país mais vibra. O fato de sermos campeões, considerados os melhores, respeitados e temidos ao mesmo tempo, deixa-nos muito orgulhosos.

Esse talvez seja o evento que mais faz aflorar o patriotismo do nosso povo, que com muita satisfação se veste de verde e amarelo.

E aqui estamos na expectativa de levarmos mais uma vez a taça para casa. Mas enquanto os jogos não iniciam, arrumamos um jeito de já irmos saboreando esse acontecimento. Como é o caso do álbum da copa, que tem sido "febre" entre crianças, adolescentes e adultos. Tendo até espaços reservados em alguns shoppings de São Paulo para a troca de figurinhas repetidas entre os colecionadores.

Para alguns isso pode parecer uma grande perda de tempo e dinheiro. No entanto, a atividade de colecionar figurinhas tem propiciado às crianças um aprendizado bem interessante. Por exemplo, todo colecionador necessita ter um método de organização. A criança terá de criar um jeito de fazer com que, diante de mais de 600 cromos, ela faça uma arrumação para colocá-los no lugar certo. Os adultos provavelmente usariam apenas a sequência numérica.

Para as crianças menores, lidar com números muito altos pode ser confuso. Arrumar as figurinhas de acordo com o país, observando camisa e símbolo, para elas é mais fácil. O que não significa ser simples. Fazer isso exige muita atenção e observação. Alguns times têm suas camisas muito parecidas umas com as outras, diferenciando-se por um pequeno detalhe.

Depois, é necessário encontrar seu espaço nas duas páginas reservadas a cada país. Para tanto, terá que ler o número do cromo e procurá-lo nessas páginas, exercitando a memória imediata e a sequência numérica. Ao colar a figurinha, a criança tem que usar da coordenação motora fina.

Patriotismo

Sem contar o conhecimento que ela vai adquirindo sobre os outros países. Podem surgir peguntas sobre o idioma de um país ou curiosidades como, por exemplo, se é longe ou perto do Brasil. Se houver possibilidade, pode ser usado um mapa para localizá-los. Sem, é claro, transformar a diversão em uma aula de geografia.

O aprendizado social se dá nos momentos de troca. É necessário abordar o amigo e fazer uma negociação, o que exige organização. O colecionador precisa saber as figurinhas que têm e as que estão faltando. Manter as repetidas para as trocas, em lugar separado e em bom estado, exige responsabilidade.

Algumas escolas têm permitido a permuta das figurinhas em determinados dias da semana. Assim, além de aproveitarem esse interessante material de aprendizado, evitam que as crianças levem o álbum escondido. Pois uma coisa é certa, elas não vão deixar de colecionar.

Além de tudo o que foi dito, esse exercício cultiva algo precioso: o sentimento de patriotismo, que faz o indivíduo sentir que pertence a um lugar e a um grupo de pessoas com algo em comum. E, é claro, de passarmos às nossas crianças a importância do futebol para a nossa nação.

Texto extraído do site:
http://www.cadaminuto.com.br/

sábado, 5 de junho de 2010

Dia Mundial do Meio Ambiente




Dia 5 de junho comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente!

A primeira comemoração deste dia aconteceu em 1973, exatamente um ano após a abertura da Conferência de Estocolmo sobre o Ambiente Humano, durante a Assembléia Geral das Nações Unidas de 1972.

O Dia Mundial do Meio Ambiente é um dia que nos permitimos considerar mais cuidadosamente as atitudes que devemos tomar pela preservação da vida no planeta. Além de mostrar todo o lado humano das questões ambientais, os esforços são direcionados para capacitar as pessoas de se tornarem agentes do desenvolvimento sustentável e conscientes dos seus atos.

Neste dia somos estimulados a analisar e discutir os problemas ambientais do ponto de vista político, social e econômico. Devemos ter o cuidado principalmente de inserir esse conteúdo na nossa rotina diária, não deixá-los restritos a um dia apenas.

Este ano, o tema do Dia Mundial do Meio Ambiente é "Muitas espécies. Um planeta. Um futuro.". Ele reflete o apelo em prol da conservação da diversidade de vida no nosso planeta. Milhões de pessoas e milhões de espécies diferentes dividem o mesmo planeta, agindo juntos, todos desfrutaremos de um futuro mais próspero e seguro.

Portanto, aproveite a Semana do Meio Ambiente para repensar nas suas atitudes: avalie o impacto de cada atividade que realiza ao longo do dia e tente sempre contribuir ainda mais com o planeta!

Texto extraído do site:
http://www.culturaambientalnasescolas.com.br/noticia/meio-ambiente/semana-do-meio-ambiente-2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Jardim de Infância




 
Pedro Bial

Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.

Estas são as coisas que aprendi:

1. Compartilhe tudo;

2. Jogue dentro das regras;

3. Não bata nos outros;

4. Coloque as coisas de volta onde pegou;

5. Arrume sua bagunça;

6. Não pegue as coisas dos outros;

7. Peça desculpas quando machucar alguém; mas peça mesmo !!!

8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar;

9. Dê descarga; (esse é importante)

10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;

11. Respeite o limite dos outros;

12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias;

13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)

14. Quando sair, cuidado com os carros;

15. Dê a mão e fique junto;

16. Repare nas maravilhas da vida;

17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.

Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e vai ver como ele é verdadeiro, claro e firme.

Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica, devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.

"O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver"...

fonte:

O que podemos aprender com as crianças?





Marienca G. Maicas

Uma criança, especialmente na fase que vai até os três anos de idade, é um ser humano cheio de naturalidade, cujo exemplo os adultos muitas vezes podem seguir.

É claro que não se trata de bancar o “moleque”. Não devemos imitar alguns aspectos negativos dessa época da vida como, por exemplo, o egocentrismo (as crianças acham que são o centro do Universo). Tampouco deveríamos passar a vida remedando os outros, sentindo impaciência por não ter o que os outros têm ou gabando-nos de ter o que os outros não têm, já que muitas vezes são coisas que nem sequer nos convêm e das quais nem precisamos.

Também não deveríamos copiar a falta de generosidade de algumas crianças, nem a sua mania de ser “do contra”, sobretudo naquilo que suponha um risco para a nossa saúde ou para a nossa vida.

Mas em oposição a tudo isso, há uma porção de coisas que sim deveríamos aprender com as crianças pequenas. Coisas que nos valorizariam e, sobretudo, nos ajudariam a ser mais felizes.

Se copiássemos a sua CAPACIDADE DE APRENDER e a sua insaciável CURIOSIDADE, seríamos pessoas mais cultas, que não ficam paradas nuns determinados conhecimentos nem petrificadas numa idade mental qualquer, sem poder amadurecer.

Se tivéssemos a sua INOCÊNCIA, a sua HONESTIDADE e a sua SINCERIDADE, viveríamos melhor e contribuiríamos para melhorar o mundo: faríamos dele um lugar em que as pessoas pudessem tomar decisões com mais liberdade, pois teríamos evitado semear a dúvida e o desengano.

Se quiséssemos ter o seu ESPÍRITO DE LUTA, ninguém se conformaria com uma vida medíocre: trabalharíamos para obter tudo aquilo que desejamos, pois não nos desanimaríamos diante dos desafios que a vida nos apresenta.

Se aprendêssemos, como elas, a desenvolver a IMAGINAÇÃO e a CRIATIVIDADE, todos poderíamos ser pessoas brilhantes, cada uma no campo que escolhesse; a “genialidade” não seria exclusiva dos superdotados.

Se fôssemos capazes de PEDIR AJUDA, como faz uma criança pequena quando vê que vai cair, seríamos pessoas mais fortes, porque as nossas energias não seriam desperdiçadas em assuntos não podemos realizar ou resolver sozinhos.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Sabedoria




Os sábios não se lamentam pelos ignorantes nem pelos eruditos se regozijam, economizam palavras e tomam atitudes sempre motivados pela necessidade imediata de cada momento.

Sabedoria não se conquista com conhecimento nem tampouco pela falta de estudo, é a constante atenção ao processo de vida e a ousadia de participar dela que torna uma alma mais ou menos sábia.

Além disso, a percepção direta e indiscutível da vida que vive através do que chamamos de nossas vidas evoca a resposta sábia, o entusiasmo de entregar-se a realidade superior e fazer parte dela com íntima e inabalável alegria.

Amor e sabedoria andam de mãos dadas, porque assim como não somos nós que vivemos , mas a vida que vive através de nós, tampouco amamos, é o amor que ama através de nós.

Oscar Quiroga

terça-feira, 1 de junho de 2010

Tipos de pais e a comunicação




Pablo Zevallos

Conhecendo o perfil de cada pai e mãe. Em função das palavras que dirigimos às crianças, podemos comunicar uma atitude de cumplicidade, ou pelo contrário, de ignorância e desatenção.

Segundo analisa o psicólogo K. Steede, no seu livro: “Os dez erros mais comuns dos pais e como evitá-los”, existe uma tipologia de pais baseada nas respostas que oferecem aos seus filhos, e que geram as chamadas conversas fechadas, aquelas em que não há lugar para a expressão de sentimentos, ou em havendo, estes sejam negados ou deem pouco valor.

Os pais autoritários
Temem perder o controle da situação e utilizam-se de ordens, gritos ou ameaças para obrigar a criança a fazer algo. Levam muito pouco em conta as necessidades da criança.

Os pais que fazem sentir culpa
Pais interessados (consciente ou inconscientemente) em que seu filho saiba que são mais preparados e com mais experiência, utilizam a linguagem negativa, dando menos valor às ações ou atitudes dos filhos. Comentários do tipo “não corra, que você vai cair”, “tá vendo, eu te disse que esse armário era muito alto e você ia cair”, ou “você é um bagunceiro incorrigível”. São frases aparentemente neutras que todos os pais usamos algumas vez.

Os pais que tiram a importância das coisas
É fácil cair no hábito de dar menos importância aos problemas dos nossos filhos, sobretudo se realmente pensamos que seus problemas são pouca coisa, em comparação aos nossos. Comentários do tipo: “Ora, não se preocupe, com certeza amanhã vocês voltam a ser amigas!”, “não precisa tanta preocupação, com certeza você será aprovado, pois se preparou a semana toda”, pretendem tranquilizar imediatamente a criança ou ao jovem que está em meio a um conflito. Mas o resultado é uma rejeição quase imediata de um adulto que se mostra pouco ou nada receptivo a escutar.

Os pais que dão conferências (sermões)
A palavra mais usada pelos pais em situações de “conferência ou sermão” é: deveria. São as típicas respostas que pretendem ensinar ao filho com base na nossa própria experiência, desdenhando sua caminhada diária e suas quedas.

Por último, devemos mencionar a quantidade de situações em que a comunicação é sinônimo de silêncio (ainda que pareça paradoxal). Na vida de um filho, como na de qualquer pessoa, existem ocasiões em que a relação mais adequada é a companhia, o apoio silencioso. Diante de um sermão do pai, é preferível, às vezes, um tapinha nas costas carregado de cumplicidade e afeto, uma atitude que demonstre disponibilidade e respeito pela dor ou sentimento negativo que sente o outro.