quinta-feira, 8 de julho de 2010

Obesidade Infantil — O que fazer?



Os dados impressionaram: segundo o IBGE, número de crianças e adolecentes acima do peso aumentou 35% nos últimos 30 anos. E de acordo com a sociedade de pediatria de São Paulo, cerca de 10% das crianças têm obesidade infantil.

Não é raro econtrar crianças e adolecentes com taxas altas de colesterol e até hipertenção. Estes dados são preocupantes porque a obesidade está diretamente ligadas a várias doenças, especialmente as cardiovasculares. Além disso, crianças obesas tendem a se tornar adultos obesos.

Pediatras e pesquisadores concordam que a obesidade infantil é resultado de fatores que, na grande maioria dos casos, aparecem junto: tendência genética, má alimentação e sedentarismo.

Em relação á carga genética não há o que fazer. Mas os maus hábitos alimentares e a vida sedentária são fatores recentes, que infelismente ganham força nas últimas décadas por causa de grandes mudanças sociais.

Veja um exemplo: as brincadeiras de rua, que exigiam esforço físico e gastos de energia, são raras atualmente. Por uma série de motivos, não é mais comum ver uma criança pedalando no bairro, ao menos nas grandes cidades.

Esta atividades saudáveis foram substituidas pelo vídeogame, pela tv e pela internet, que não exigem esforço físico. Outro exemplo: a alimentação dos brasileiros vem mudando nos últimos anos. O clássico – e saudável – arroz com feijão está perdendo espaço para os alimentos industrializados. Resultado? Obesidade.

Obesidade Infantil — O que fazer?

Sobrepeso e obesidade são resultados de uma equação simples, em notas as idades: quando consumimos mais calorias do que gostamos, engordamos.

O contrário também é verdadeiro: para perder peso é preciso gastar mais energia do que as calorias ingeridas.

Diante disso, a solução para a obesidade parece óbvia: fazer regime e praticar exercícios. Mas quando falamos de criança, as coisas não são tão simples.

Na infância, as necessidades nutricionais são diferentes e somente um médico ou nutricionista pode indicar uma dieta que não comprometa a saúde e o crescimento.

Outra questão importante é o lado emocional. Não é sensato esperar de uma criança a conscentização rápida e total sobre os perigos da obesidade. É preciso lembrar que ela ainda está se desenvolvendo emocionalmente e que a abordagem deve ser amorosa e repleta de compreensão.

Estimular a prática de exercícios é mais fácil, porque pode ser muito divertida. Descobrir algumas atividades simples e gostosas, como andar de bicicleta, é um dos caminhos para acabar com este grande problema de saúde púlblica.



Fonte: Mulher Beleza

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